Entre céus e purgatórios
Morre todos os dias o poeta
como um poço de efemeridade,
Mas logo renasce
A cada verso.
E pesa, a dor e o sentimento
O coração e as lágrimas
Como a pena que suporta
O peso da mão
Seguem os versos
Em linhas tortas
E o poeta morre todos os dias
Para que a poesia nunca perca
Sua vivacidade.
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