quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Passa cada estação
Entre céus e purgatórios
Morre todos os dias o poeta
como um poço de efemeridade,
Mas logo renasce
A cada verso.

E pesa, a dor e o sentimento
O coração e as lágrimas
Como a pena que suporta 
O peso da mão

Seguem os versos
Em linhas tortas
E o poeta morre todos os dias 
Para que a poesia nunca perca 
Sua vivacidade.

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